UMA RESPOSTA AOS IGREJADOS
Há alguns anos
venho meditando sobre a validade de ser ou não um crente igrejado,
cansado do ritualismo e exagero pentecostal. Existe uma verdadeira
idolatria por igrejas, por convenções pastorais, por clubinho religioso.
Estou cansado de tudo isso. Jesus não veio ao mundo para fundar um
grupinho de crentes enjaulados em quatro paredes, distantes da realidade
que passa a sua volta. Prega-se hoje o evangelho de fora para dentro,
quando Jesus anunciou o Evangelho de dentro para fora. É
responsabilidade da Igreja anunciar o Evangelho ao mundo, curar os
enfermos e expulsar os demônios. Mas como fazer isso se de domingo a
domingo os crentes estão em suas igrejas, cantando os mesmos hinos,
ouvindo a mesma pregação, orando a mesma oração, e ainda por cima tendo
de aturar o pastor dizer que para ser obreiro o candidato tem de
participar de todos os cultos e ser um dizimista fiel. Mas e as almas?
Como cumpriremos a grande comissão senão largamos nossas igrejas? Senão
sairmos do nosso comodismo para sacudir o inferno com a mensagem
redentora da cruz?
Milhares de almas se perdem
todos os dias sem ter alguém que lhes anuncie o Evangelho. Famílias
inteiras vivem ao relento nas grandes cidades, enquanto existem igrejas
monumentais, com televisões de última geração, poltronas de coro macio e
banheiros aquecidos. É essa igreja que Jesus veio fundar? Uma igreja de
velhos enrustidos e sem amor próximo? Não!
É possível contar nos dedos
o número de igrejas que investem em missões, que tem grupos de
evangelismo e assistem os pobres com um trabalho social de qualidade e
transformador. O interesse hoje parece ser outro: marchar ao som da irmã
ungida, carregar a malinha do pastor, ir a escola dominical apenas para
fazer presença, desfilar sobre o tapete vermelho os vestidos e os
ternos mais caros e de grifre. As vezes fico pensando como Jesus vê tudo
isso. A igreja que ele resgatou com seu próprio sangue e deu-lhe o
poder para transformar a sociedade, alienada em seu mundinho egoista e
sem a unção do Espírito.
Estou decepcionado
com a instituição eclesial, com todo esse ritualismo barato e sem vida.
Jesus não prometeu o dinamos (virtude) do Espírito para nos amontarmos
em igrejas, mas para que sejamos suas testemunhas, tanto em Jerusalém,
como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. (Atos 1.8).
Hoje vemos exatamente o inverso: o perímetro missionário de muitas
igrejas não vai além de suas portas. E aí de quem se levantar contra o
ungido, pregar uma mensagem diferente daquela do cégo de Jericó,
proferida pelo mesmo presbitero aos domingos a noite. São igrejas sem
brilho, sem vida, sem Cristo. Estou cansado dessas igrejas.
A igreja que Jesus veio instituir
não é a do salãozinho perto de sua casa, mas a igreja invisivel. Esta
não se corrompe, não muda, não se vende, não titubea diante de uma alma
carente. A igreja universal (não confundir com a IURD) está em sua casa,
no seu trabalho, no seu dia - a - dia. Porque onde estiverem dois ou
três reunidos em meu nome, aí estou eu. Essas não são as palavras de
Allan Kardec, Mokit Okada, Maomé ou Buda - são as palavras de Jesus.
Todos esses personagens e outros mais fundaram instituições
parasitárias, sem vida e sem uma promessa de salvação e alegria eterna. A
igreja que Jesus veio instituir é diferente de todas as organizações e
associações humanas - ela é um organismo vivo. Como tal, precisa estar
em constante movimento. Todas as células, tecidos e órgãos dessa
organização precisam viver em sintonia, senão teremos um corpo doente,
limitado em suas atuações. A Igreja é corpo de Cristo no sentido que ela
tem a vida de Cristo, é movida por ele e executa seus desejos. Como
corpo de Cristo, precisamos refletir Cristo para o mundo.
Estou cansado
da tese que o "Brasil é um dos países com maior número de evangélicos",
que Deus esta fazendo um reboliço neste país de marias e josés. Somos,
segundo algumas estimativas, cerca de 30 milhões de crentes. Parece
muito? Pode até parecer, não fosse o fato que ainda existem cerca de 150
milhões de brasileiros que ainda não conhecem o Evangelho por completo.
E os milhares de católicos? O Brasil é mesmo um país laico?
Fico triste
em saber que muitos pastores não se preocupam com o avanço dos
sectários neste país de Cabral; que se conformam com a simples cifra de
30 milhões de crentes amontoados em igrejas, que não largam os bancos e
os púlpitos de domingo a domingo, que mal conseguem discernir entre o
espiritual e o social. É preciso que eles saibam que existe um gigante
para ser alcançado, que perto de cem tribos indigenas não tem nenhuma
igreja evangélica, que milhares de brasileiros entram todos os dias para
as fileiras do mormonismo e tjs.
Para se ter uma ideia,
há igrejas em que os membros frequentam os cultos pelo menos 50 horas
mensais, havendo outras não menos eufóricas que impõem aos seus membros
torturantes 80 horas mensais de sermões e canticos repetitivos. Enquanto
isso milhares de casas são visitadas por testemunhas-de-Jeová, mórmons e
católicos carismáticos. E isso sem falar nas diversas religiões
orientais que conquistam todos os dias mais adeptos para suas fileiras.
É preciso sair
para fora para ter um encontro com Deus, para vivenciar um evangelho
sem máscara, negociata e regras sem fins. Que bom seria se pelo menos
uma vez ao mês, ao invés de se reunirem na igreja para celebrar o culto
de domingo, os crentes tomassem as ruas do bairro com a mensagem
salvadora de Cristo, ou então abrissem as portas para oferecer
assistência aos drogados, prostitutas, mendingos e famintos materiais e
espirituais. Isso sim seria levar o Evangelho de dentro para fora. Amo a
igreja do Senhor, amo meus irmãos, mas abomino o ritualismo. E você, o
que pensa sobre isso?
I'm free.
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