A BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA

Os mesmos especialistas em comportamento que há vinte anos se apresentavam em programas de televisão de grande audiência dizendo, com pose de quem sabe tudo, que não se podia punir, castigar ou dar palmadinhas em criança porque a deixa traumatizada, são os mesmos que hoje se apresentam nos mesmos programas para falarem que os pais tem que impor limites aos filhos, só não dizem como. Aliás o que eles dizem mesmo sempre ao final de cada entrevista é que a criança com problemas de comportamento deve ser levada a uma com$ulta com um e$peciali$ta para avaliação para que se possa aplicar o tratamento adequado, vê-se que a campanha apesar de ser a médio e longo prazo começa a dar seus fruto$: Por força de leis e estatutos hipócritas e esdrúxulos elaborados muitas vezes nos bastidores de instituições que tem um grande número de seus membros pedófilos e por pessoas que nunca tiveram família portanto não sabem o que é criar e educar um filho, os pais se vêem  impotentes e desesperados porque são impedidos  de disciplinar, corrigir e até punir seus filhos quando necessário. E assim é destruído o referencial de AUTORIDADE na formação da criança, e o resultado disso é o agravamento e banalização da violência nos lares, nas salas de aula, nas ruas e em toda parte. Não se respeita mais os pais como autoridade, não se respeita mais os professores como autoridade, não se respeita mais a autoridade constituída nas suas diversas esferas, parece que cada indivíduo se considera dono do mundo, senhor de todas as coisas com poderes, direitos e autoridade absolutos inclusive sobre a vida do outro.

A instituição AUTORIDADE no que concerne seu conceito literal e clássico como princípio que norteia a observância da hierarquia está falida, caminhamos todos ruma a uma iminente e generalizada anarquia.    

O Estado interferiu na família com suas leis e estatutos, o Estado é incompetente para proporcionar formação de caráter ao indivíduo, só quem pode fazer isto é o pai e a mãe quando lhes é permitido, ao Estado cabe a formação pedagógica, a formação acadêmica e de cidadania, provisão de meios e infra-estrutura que proporcione qualidade de vida digna aos cidadãos.

Nonnattz Qarvalho